
Zé Teodoro (Foto: Ag. Estado)
- Nós não podemos entrar nessa onda, o futebol se desenvolve dentro das quatro linhas em 90 minutos. Mas o Santa Cruz é um time grande e tem uma torcida que tem que ser respeitada. Se mexe com a torcida, vai mexer com a gente. Então, isso mexe com o brio, com o grupo, com o nosso trabalho. Nós respeitamos o adversário, mas não vamos temer adversário nenhum, mesmo dentro ou fora da sua casa.
Apesar de deixar o “clima de guerra” de lado, Zé Teodoro destacou em sua última entrevista no Recife antes da viagem para Campina Grande que o grupo já absorveu o clima de decisão que envolve a partida.
- Agora é briga de cachorro grande. Todos os dois clubes são de tradição e que crescem na reta decisiva. Nós estávamos um pouco irregular dentro da Série D, mas, depois do jogo com o Coruripe, a gente sentiu que voltamos novamente a viver o Pernambucano e a Copa do Brasil. A gente voltou a ter a humildade de ser um time aplicado na marcação. Sem a bola, todo mundo é obrigado a marcar comigo e tem que ter a minha cara, a pegada. Então, sem dúvida, a gente precisa criar e ter a possibilidade de até buscar um gol lá fora.
“Já tenho tudo na minha cabeça”, diz técnico
Treinamentos fechados e atenção com as palavras para não dar nenhuma pista para o adversário. Apesar de conseguir esconder o jogo, o técnico Zé Teodoro não tem dúvidas sobre a escalação do Santa Cruz para enfrentar o Treze-PB.
- Já está tudo definido na minha cabeça, assisti aos tapes [dos jogos do adversário] e fiz as experiências nos treinamentos. Com os mesmos jogadores, a gente pode mudar a forma de jogar. A gente tem que jogar de acordo com o adversário. Nós não vamos abdicar da marcação, vamos usar uma fórmula que eu acredito que podemos surpreender – diz Zé Teodoro.
Ao longo desta semana, o técnico voltou a realizar treinos com portões fechados para a imprensa e a torcida. Sem entrar em detalhes, ele explicou um pouco do trabalho feito com os jogadores.
- Foi idêntico à semana em que jogamos contra o Coruripe-AL, só que com mais poder de concentração. Tudo foi feito e agora é os jogadores colocarem em prática dentro daquilo que a gente passou para eles: as jogadas trabalhadas, a marcação. São estes detalhes que trabalhamos nos três ou quatro dias e agora é só pensar na primeira decisão.
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