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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ronaldinho é vaiado o jogo todo pela torcida do gremio

Por: GLOBOESPORTE.COM

Por: Alexandre Alliatti Porto Alegre

Enquanto Roberto Assis treinava no Olímpico, lá pelo final dos anos 80, o irmão dele, ainda criança, com o corpo magricela e a boca já com dentes que cresciam em diagonal, ficava brincando de jogar bola pelos campos do estádio. Para alguém tão novo, era impressionante o trato que o guri dava à esfera de couro. “Ele vai ser melhor do que eu”, dizia Assis. Passados dez anos, o moleque dentuço começava a se apresentar como um dos maiores craques já formados pelo Grêmio. Passados mais de 20 anos, ele voltava àquele estádio onde tanto brincou. E entrava nele pelo vestiário dos fundos.

Ronaldinho Gaúcho no túnel de vestiário  (Foto: Wesley Santos / Ag. Estado)Ronaldinho deixa o campo derrotado no retorno ao Olímpico (Foto: Wesley Santos / Ag. Estado)

O retorno de Ronaldinho Gaúcho ao Olímpico foi um daqueles episódios que não se repetem. Neste domingo, o craque do Flamengo sentiu toda a ira de uma torcida que se sentiu traída, perdoou e voltou a se envenenar por aquilo que considerou nova facada no distintivo. Se a saída do jogador para o Paris Saint-Germain, no início da década passada, machucou, a ida ao Rio, em 2011, doeu ainda mais. Toda a decepção explodiu neste domingo, em vaias, ofensas, críticas. E em vitória sobre o desafeto.

Ronaldinho chegou a Porto Alegre no sábado. No aeroporto, foi ignorado pelos gremistas. Mas no caminho até o hotel, caso tenha olhado pela janela do ônibus que o transportou até um hotel no centro da cidade onde ele nasceu, o jogador viu pichações contra ele. Antes de subir para seu quarto, sorridente, R10 desejou uma boa tarde a quem tentou entrevistá-lo. Um dia depois, ele teria uma péssima tarde.

A torcida do Grêmio se mobilizou como raras vezes se viu. No início da tarde, torcedores já circulavam aos montes pelo Olímpico. E já apareciam munidos de faixas contra Ronaldinho. E já distribuíam cédulas falsas de 100 reais, com o rosto do jogador impresso. Parecia uma competição, com um torcedor querendo superar o outro no tamanho da manifestação contra o atleta. A polícia coibiu parte do material. Mesmo assim, muitos conseguiram driblar os olhos dos homens de farda. Dentro do estádio, exibiram mensagens chamando R10 de pilantra e mercenário – entre outros recados que chegaram a envolver familiares dele.

Ronaldinho no jogo do Flamengo contra o Grêmio (Foto: Ag. Estado)Ronaldinho é acompanhado por faixas contra ele
(Foto: Ag. Estado)

Conforme passava o tempo, crescia a expectativa pelo aparecimento de Ronaldinho no Olímpico. Mais de uma hora antes da partida, ele chegou. E foi recebido por uma chuva de moedas. Minutos depois, teve seu nome anunciado pelo sistema de som do Olímpico. A imagem do jogador no telão rendeu uma vaia talvez sem igual na história de um estádio que será demolido nos próximos anos, provavelmente sem tempo de escutar algo igual.

E aí chegou a hora de Ronaldinho ir a campo. Quando ele pisou no gramado, gremistas arremessaram as cédulas falsas nele. E soltaram gritos de “pilantra”. E soltaram berros de “mercenário”. O craque cumprimentou funcionários do Grêmio, remanescentes dos tempos em que ele vestia tricolor. Quando se posicionou para escutar o hino nacional, só ouviu xingamentos. No hino gaúcho, cantou junto.

A bola haveria de rolar, depois de tanta expectativa. Quando aconteceu, parecia que Ronaldinho estava jogando apenas mais uma partida em sua vida, tamanha a naturalidade do craque. Com três minutos, ele já cobrou uma falta na trave. Pouco depois, deixou Deivid na cara do gol. Mas, aos poucos, foi caindo de rendimento. Não foi ativo nos dois gols que colocaram o Flamengo na frente. E viu, lance a gol, a vitória se transformar em decepção. O Grêmio descontou. E depois empatou. E depois virou. E venceu. Ronaldinho Gaúcho, no retorno ao Olímpico, levou 4 a 2 de seu ex-clube. Ainda recebeu um cartão amarelo, comemorado pelos tricolores como se fosse gol.

cartaz protesto grêmio ronaldinho gaúcho (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Torcedores chamam jogador de mercenário no Olímpico (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)

A certeza da vitória permitiu que os gremistas passassem os minutos finais do jogo provocando ainda mais Ronaldinho. Aos gritos de “pilantra”, ele deixou o campo. E retribuiu, com uma ironia, toda a animosidade que o cercou.

- Se comparar com a torcida do Flamengo, isso não é muito barulho, não – disse ele.

Ronaldinho saiu rápido do vestiário dos visitantes para o ônibus. Escapuliu por uma porta lateral. Enquanto isso, do outro lado do estádio, o Grêmio comemorava a vitória. E Paulo Odone, o presidente que tentou contratar o jogador em janeiro, respondia a ele.

- Não deve ser bom chegar na sua cidade, no clube onde se criou desde pequeno, e ser tão rejeitado. Não deve ser bom...

Os gremistas não vivem um ano dos melhores. A decepção de janeiro, com Ronaldinho, se somou à queda prematura na Libertadores, à perda do Gauchão para o Inter dentro de casa, à despedida de Renato Gaúcho. Mas quando terminar o ano, naqueles dias de retrospectiva, pelo menos uma alegria eles poderão dizer que tiveram. Em 30 de outubro, um domingo de sol, eles se sentiram vingados.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SANTA CRUZ CONQUISTA O TÃO SONHADO ACESSO A SERIE C

Diante de quase 60 mil torcedores, Tricolor joga com a vantagem embaixo do braço e consegue o acesso

Por GLOBOESPORTE.COM

Por Tiago Medeiros Recife








De 24 de agosto de 2008 a 16 de outubro de 2011. Por 1.117 dias o torcedor do Santa Cruz conviveu com o peso da Série D às suas costas. Mas neste domingo (16), o Tricolor pernambucano empatou por 0 a 0 com o Treze e garantiu o acesso à Série C do Brasileiro, em 2012.

Neste dia, 59.966 tricolores transformaram o Arruda num mosaico em vermelho, preto e branco para celebrar o acesso.

O torcedor, que nos últimos anos se tornou íntimo do sofrimento, viveu uma tarde inesquecível, que marcou o abandono do Santa Cruz da camada mais rasa do futebol brasileiro.
Em um jogo nervoso, marcado por duas expulsões do lado paraibano e oito cartões amarelos, o Santa se abraçou à vantagem, por ter empatado o primeiro jogo em Campina Grande por 3 a 3, está de volta à Série C.

Na semifinal, o Santa Cruz enfrenta o Cuiabá-MT, que eliminou o Idenpendente-PA. A CBF decide nesta segunda-feira o mando de campo dos confrontos.


Pressão Tricolor

Santa Cruz x Treze (Foto: Aldo Carneiro)Treze teve dois jogadores expulsos.
(Foto: Aldo Carneiro)

Apesar de jogar por quatro resultados (qualquer vitória e empates de 0 a 0, a 2 a 2 ), o Santa Cruz foi para cima do Galo da Borborema. Mas a primeira finalização com perigo só aconteceu aos 11 minutos. Weslley cobrou escanteio o zagueiro Leandro Souza subiu entre três defensores do Treze e cabeceou para fora. As jogadas de ataque do Treze se resumiam às investidas pelo lado esquerdo, sempre acionando o lateral Célico.

Aos 18 minutos, os jogadores do Santa Cruz reclamaram pênalti de Fábio Oliveira em Natan, mas o árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique mandou seguir. Aos 21, num contra-ataque, Cleo avançou pela esquerda, passou pelo zagueiro Leandro Souza e chutou com perigo para o goleiro Thiago Cardoso.

Santa Cruz x Treze, Arruda (Foto: Antônio Carneiro)59.966 tricolores lotaram o Arruda (Foto: Antônio Carneiro)

Aos 22 minutos, Natan recebeu dentro da área, driblou o zagueiro Anderson e, de frente pro gol, chutou forte para defesa de Lopes no centro do gol. No minuto seguinte, Weslley levantou na área e Fernando Gaúcho desviou de cabeça: pra fora. Aos 28 minutos, o técnico Marcelo Vilar foi obrigado a tirar o volante Fábio Oliveira, que, machucado, deu lugar a Roberto na equipe.

O Santa mandava no jogo. Aos 33, Thiago Cunha recebeu de frente pro gol, tinha a possibilidade de invadir a área, mas preferiu chutar para mais uma boa defesa de Lopes. Apesar da pressão Tricolor, a primeira etapa terminou em 0 a 0.

Treze volta melhor, mas perde a cabeça

Bastaram três minutos para o Treze produzir mais que tem toda a primeira etapa. Com 20 segundos, Cleo foi à linha de fundo e bateu cruzado para a defesa em dois tempos de Thiago Cardoso. Depois, Chapinha tabelou com Warley e chutou tirando tinta da trave do goleiro tricolor.

Aos oito minutos, Marcelo Vilar sacou o zagueiro André Lima e colocou o atacante Vavá. Alvinegro paraibano com três atacantes em campo.

O Treze jogava melhor, aproveitava os espaços oferecidos pelo meio-campo tricolor. Para reforçar a marcação, o técnico Zé Teodoro decidiu tirar o meio-campo Natan e colocar o volante Everton Sena para reforçar a marcação no meio. Aos 19 minutos, Zé Teodoro perdeu o meio-campo Weslley, machucado. Renatinho foi para o jogo.

Aos 24 minutos, o Treze ficou com um jogador a menos: o lateral-esquerdo Celico deu um carrinho no volante Jeovânio e recebeu o cartão vermelho.

Santa Cruz x Treze (Foto: Antônio Carneiro)Santa Cruz x Treze fizeram um jogo nervoso
(Foto: Antônio Carneiro)

Na tentativa de recompor o setor, o técnico Marcelo Vilar colocou o meio-campo Cleiton Cearense na vaga do atacante Warley. Aos 32 a situação se complicou de vez para o time paraibano: o volante Roberto, que já tinha amarelo, levantou demais a perna e acabou acertando o meio-campo Renatinho. Segundo amarelo para ele e o Galo da Borborema com menos dois.

Com 11 jogadores contra nove do Treze, o Santa se tornou senhor do jogo. Aos trinta e oito, Dutra arriscou de fora da área e Lopes mandou para fora. Na cobrança do escanteio, André Oliveira cabeceou na trave direita de Lopes.

O Santa Cruz explorava os espaços oferecidos pelo Treze e a velocidade do meio-campo Renatinho, um dos melhores jogadores em campo. Aos 42, o baixinho tricolor fez bela jogada pela esquerda e chutou raspando à trave de Lopes.

Aos 48 do segundo tempo,o árbitro Marcelo de Lima apitou o fim do jogo e deu um ponto final à agonia tricolor. O Santa Cruz está de volta à Série C. Nunca um 0 a 0 foi tão comemorado.

SANTA CRUZ 0 X 0 TREZE
Thiago Cardoso; Chicão, Leandro Silva, André Oliveira, Dutra; Jeovânio, Memo, Weslley (Renatinho), Natan (Everton Sena); Fernando Gaúcho e Thiago Cunha. Lopes; Ferreira, Anderson, André Lima (Vavá), Celico; Saulo, Fábio Oliveira (Roberto), Cléo, Doda; Warley (Cleiton Cearense) e Chapinha
Técnico: Zé Teodoro Técnico: Marcelo Vilar
Cartões amarelos: Fábio Oliveira, André Lima, Chapinha, Roberto, Saulo (Treze); Leandro Souza, Fernando Gaúcho e Jeovânio (Santa Cruz)
Cartões vermelhos: Celico e Roberto (Treze)
Local: Arruda. Público: 59.966 torcedores. Renda: R$1.010.860,00
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (FIFA-RJ)
Auxiliares: Roberto Braatz (FIFA-PR)e Marco Antônio Martins (SC)

domingo, 9 de outubro de 2011

É HOJE !

Por GLOBOESPORTE.COM Campina Grande

É hoje! Treze e Santa Cruz começam a "brigar" diretamente pelo acesso à Série C do Campeonato Brasileiro. Dois times e só uma vaga. Apenas aquele que sair vitorioso em um "jogo de 180 minutos" vai conseguir o acesso. E neste domingo, às 16h, no Estádio Amigão, os dois times fazem a primeira das duas partidas decisivas. A segunda acontece no próximo domingo (16), no Estádio do Arruda, em Recife.http://images.orkut.com/orkut/photos/PQAAAF7nX47hcL27klxFJFwNW0gtUS_1BvEXkhk63QHzwxeyIa5p3AbebDn8SFDypUBtsLR595en_EY9ZNhVpinxuP8Am1T1UJNzm7zUHf4yqUy_QmLaClmgFCbd.jpg

Os últimos dias de preparação das duas equipes para o primeiro embate decisivo foi cercado de muito mistério e precaução de ambas as partes para não deixar que nenhuma informação vazasse para o adversário. Os técnicos Marcelo Vilar, do Treze, e Zé Teodoro, do Santa Cruz, comandaram os dois últimos treinos a portas fechadas.

Zé Teodoro poderá contar com força máxima para o jogo de hoje. Já Marcelo Vilar tem apenas Chapinha como desfalque, por estar cumprindo suspensão. Mas, nenhum dos dois treinadores quis antecipar a lista dos 11 que entram em campo como titulares. A tendência, no entanto, é que ambos matenham as escalações que vinham usando de início na competição e que conseguiram a classificação das oitavas de final para as quartas.

O Santa conseguiu a classificação depois de passar pelo Coruripe-AL, com uma vitória por 1 a 0 em Recife e um empate em 0 a 0 em Coruripe. Já o Treze conseguiu duas vitórias contra o Santa Cruz-RN: 3 a 1 jogando em casa e 3 a 0 no Rio Grande do Norte.

Polêmica

O jogo entre Treze e Santa Cruz já teve as suas preliminares fora das quatro linhas. Declarações polêmicas durante a semana que antecedeu o primeiro jogo acirraram ainda mais os ânimos e fizeram gerar muita expectativa para a "decisão".

Na útlima quinta-feira, o presidente do Treze, Fábio Azevedo, convocou a torcida do Galo para comparecer ao estádio e, em tom de desdém, disparou:

- Eu não acredito na torcida do Santa Cruz. Eu acredito é na torcida do Treze.

Fábio se referia à intenção da torcida coral de ter direito a mais do que apenas os 10% dos ingressos, mínimo exigido no regulamento da Série D. O presidente havia afirmado que apenas se a torcida do Treze não comprasse os 90% a que tinha direito é que mais ingressos seriam disponibilizados à torcida do Santa.

A declaração do presidente alvinegro ganhou repercussão em Recife e alguns jogadores do Santa se manifestaram, exigindo respeito. Os atletas do tricolor pernambucano enalteceram a força da sua torcida. O atacante Thiago Cunha afirmou que no domingo seguinte, quando os dois times voltam a se enfrentar, dessa vez no Estádio do Arruda, os torcedores corais vão "mostrar o que é torcida apaixonada".

O atacante, que já jogou no Nacional de Patos e disse conhecer muito bem a torcida paraibana, ainda alfinetou a torcida do Galo, afirmando que não acredita que as arquibancadas do Amigão estarão lotadas, já que no mesmo horário do jogo em Campina Grande, Flamengo e Fluminense estarão jogando no Engenhão.

- Como tem o clássico Fla-Flu no domingo, muitos torcedores vão optar por assistir a esse jogo na televisão do que assistir ao Treze contra o Santa Cruz.

Duelo também nas arquibancadas

Donos de torcidas apaixonadas e que costumam empurrar o time, sobretudo em momentos decisivos, Treze e Santa Cruz travam um duelo também entre o pessoal que "joga" nas arquibancadas. As torcidas deverão ser um confronto à parte nestes dois jogos. Para o jogo deste domingo, a diretoria do time paraibano colocou à venda 20 mil ingressos.

A parcela destinada ao time do Santa Cruz foi enviado a Recife e começou a ser vendida na sexta-feira, no Estádio do Arruda. Em Campina Grande, desde quinta-feira os postos de venda do Treze estão abertos para a torcida local.

A Polícia Militar de Campina Grande montou um esquema especial para manter a ordem e garantir a segurança dos torcedores que forem ao estádio.

- Estamos tranquilos quanto à segurança do espetáculo. A polícia fará sua parte e as torcidas também, já que as organizadas de Treze e Santa Cruz são aliadas - declarou o presidente do Treze, Fábio Azevedo.

Prováveis escalações

Treze - Lopes, Ferreira, Anderson, Thiago Cenedesi e Celico; Fábio Oliveira, Roberto, Fernando Pires (Vavá) e Doda; Cleo e Warley.

Santa Cruz - Tiago Cardoso, Everton Sena, Leandro Souza e André Oliveira; Memo, Jeovânio, Bismark, Wesley e Dutra; Kiros e Thiago Cunha.

O Globoesporte.com fará o acompanhamento em Tempo Real da partida entre Treze e Santa Cruz.

O dia em que Bob Marley jogou bola no brasil

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Chico Buarque, Bob Marley, Toquinho e Paulo César Caju juntos num campo de futebol do Rio de Janeiro. O improvável encontro aconteceu em março de 1980, quando o jamaicano veio ao Brasil para a inauguração da filial de uma gravadora. Fanático por futebol, o rei do reggae quis jogar uma pelada, e acabou parando no campo de Chico. O Esporte Espetacular foi atrás dos atletas que participaram do jogo histórico para relembrar o encontro.

Chegando ao país, Bob impressionou todos por seu jeito simples e também pelo amor ao futebol. Fã assumido da geração de 70 da Seleção Brasileira, o jamaicano ficou amigo de Paulo César Caju em uma de suas voltas pelo Rio de Janeiro. A amizade com o tricampeão Caju, que jogou nos quatro grandes clubes cariocas (Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo) fez tudo isso acabar num campo de futebol.

- Na época eu gostava de soul, curtia Stevie Wonder, Marvin Gaye, Ray Charles. Mas depois disso, passei a admirá-lo também. Fizemos vários passeios, pintou realmente uma afinidade. Ele falou que queria jogar bola comigo, aí liguei para o Chico (Buarque) - disse o ex-jogador.

Bob Marley  Chico Buarque  Esporte Espetacular (Foto: Reprodução/TV Globo)Chico Buarque e Bob Marley juntos no Rio de Janeiro
em uma pelada (Foto: Reprodução/TV Globo)

Foi então que o ídolo do reggae chegou a um dos palcos desconhecidos mais importantes do futebol carioca: a casa do Politheama, o time de peladas de Chico Buarque. Sempre avesso à entrevistas, o compositor preferiu não falar, mas abriu as portas de seu campo para o Esporte Espetacular.

Naquele dia, uma seleção da música esteve no local: Bob Marley, Junior Marvin (guitarrista dos Wailers), Jacob Miller (guitarrista do Inner Circle), Toquinho e Chico Buarque, além de Caju e o sortudo João Luís Albuquerque.

- Eu tinha sido contratado como jornalista, para fazer divulgação. Sei que, de repente, faltou alguém e me chamaram para jogar - contou o felizardo.

O jogo

Na partida, a seleção musical reforçada por Paulo César Caju contra um time com Alceu Valença e funcionários da gravadora. O ex-jogador foi o destaque do jogo, mas garantiu que a estrela foi o jamaicano:

- O melhor do time? Foi a coletividade! Não teve estrela naquele time, não. A festa era para o Bob Marley - disse PC Caju.

Bob Marley  Chico Buarque  Esporte Espetacular (Foto: Reprodução/TV Globo)Bob Marley em ação (Foto: Reprodução/TV Globo)

O cantor e compositor Toquinho também tem boas lembranças de Marley:

- O que eu me lembro dele? Era uma pessoa muito agradável, muito dada, e gostava de futebol. Nós estávamos muito bem acompanhados, com o Rei do Reggae e Paulo César Caju - lembrou o músico.

Um ano e dois meses depois da temporada no Brasil, Bob Marley morreu de câncer, aos 36 anos. Em vida, cantou a luta contra o racismo e a desigualdade social, e deixou um legado que vive até hoje.

- As canções dele, antes de mais nada, emocionam. Ele é eterno, e suas músicas não ficam velhas - finalizou Toquinho.

sábado, 8 de outubro de 2011

Clima tenso antes do jogo entre Santa Cruz e Treze da paraiba pela 4ª divisão

Por Bruno Marinho Recife

Zé Teodoro no comando do Santa Cruz (Foto: Ag. Estado)"Se mexe com a torcida, mexe com a gente", afirma
Zé Teodoro (Foto: Ag. Estado)
A polêmica levantada pelo presidente do Treze-PB às vésperas do confronto contra o Santa Cruz pelas quartas de final da Série D aparentemente não encontrou ressonância no técnico Zé Teodoro. O treinador coral fez questão de garantir que o "clima de guerra" que tem sido montado para a partida decisiva, marcada para o domingo, às 16h, em Campina Grande, não vai contaminar os jogadores.

- Nós não podemos entrar nessa onda, o futebol se desenvolve dentro das quatro linhas em 90 minutos. Mas o Santa Cruz é um time grande e tem uma torcida que tem que ser respeitada. Se mexe com a torcida, vai mexer com a gente. Então, isso mexe com o brio, com o grupo, com o nosso trabalho. Nós respeitamos o adversário, mas não vamos temer adversário nenhum, mesmo dentro ou fora da sua casa.

Apesar de deixar o “clima de guerra” de lado, Zé Teodoro destacou em sua última entrevista no Recife antes da viagem para Campina Grande que o grupo já absorveu o clima de decisão que envolve a partida.

- Agora é briga de cachorro grande. Todos os dois clubes são de tradição e que crescem na reta decisiva. Nós estávamos um pouco irregular dentro da Série D, mas, depois do jogo com o Coruripe, a gente sentiu que voltamos novamente a viver o Pernambucano e a Copa do Brasil. A gente voltou a ter a humildade de ser um time aplicado na marcação. Sem a bola, todo mundo é obrigado a marcar comigo e tem que ter a minha cara, a pegada. Então, sem dúvida, a gente precisa criar e ter a possibilidade de até buscar um gol lá fora.

“Já tenho tudo na minha cabeça”, diz técnico

Treinamentos fechados e atenção com as palavras para não dar nenhuma pista para o adversário. Apesar de conseguir esconder o jogo, o técnico Zé Teodoro não tem dúvidas sobre a escalação do Santa Cruz para enfrentar o Treze-PB.

- Já está tudo definido na minha cabeça, assisti aos tapes [dos jogos do adversário] e fiz as experiências nos treinamentos. Com os mesmos jogadores, a gente pode mudar a forma de jogar. A gente tem que jogar de acordo com o adversário. Nós não vamos abdicar da marcação, vamos usar uma fórmula que eu acredito que podemos surpreender – diz Zé Teodoro.

Ao longo desta semana, o técnico voltou a realizar treinos com portões fechados para a imprensa e a torcida. Sem entrar em detalhes, ele explicou um pouco do trabalho feito com os jogadores.

- Foi idêntico à semana em que jogamos contra o Coruripe-AL, só que com mais poder de concentração. Tudo foi feito e agora é os jogadores colocarem em prática dentro daquilo que a gente passou para eles: as jogadas trabalhadas, a marcação. São estes detalhes que trabalhamos nos três ou quatro dias e agora é só pensar na primeira decisão.

Seleção Brasileira vence Costa Rica com placar magro

Por Leandro Canônico Direto de San José, Costa Rica

Aqueles que esperavam um show da Seleção Brasileira ficaram frustrados. Os que previam uma Costa Rica fragilizada se surpreenderam. E os que gostariam apenas de ver um gol de craque saíram satisfeitos. Em um jogo morno e fraco tecnicamente, Neymar fez o único gol da vitória do Brasil por a 1 a 0 sobre a Costa Rica, na noite desta sexta-feira, no Estádio Nacional, em San José.

Sem a mesma pegada que mostrou no duelo com a Argentina (2 a 0), na semana passada, em Belém, a Seleção Brasileira não teve criatividade. E só não teve mais problemas por conta das falhas de conclusão do time da América Central. Mano Menezes fez testes, é verdade, mas a equipe esteve muito aquém do que a maioria imaginava. Principalmente depois de tirar o peso não vencer um rival de ponta.

Agora, a equipe canarinho inicia a preparação para o amistoso de terça-feira, contra o México, em Torreón. A tendência, depois de mesclar titulares e reservas no jogo com a Costa Rica, é que Mano escale força máxima no duelo com os mexicanos. A partida será às 22h30m (horário de Brasília) e terá transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM, da TV Globo e do SporTV.

neymar gol costa rica x brasil (Foto: Mowa Press)Jogadores do Brasil cercam Neymar após o gol da vitória, aos 14 do segundo tempo (Foto: Mowa Press)

Show (de horror)

A torcida da Costa Rica esperava um belo espetáculo, um jogo com muitos dribles de Ronaldinho Gaúcho e Neymar. Mas o primeiro tempo do amistoso foi fraco. Decepcionante para aqueles que pagaram caro no ingresso (de R$ 150 a R$ 350). Não só por falta de criatividade do Brasil, mas pela postura dos costa-riquenhos.

Não que o time da América Central tenha feito uma ótima etapa inicial. Longe disso. Jogou mal também. Mas não deu tanta facilidade aos brasileiros como muitos esperavam. Logo nos primeiros minutos, a partida esteve aberta para o Brasil, mas a Seleção criou apenas uma chance, com Fred, aos três. Ele chutou para fora.

Pouco antes, a Costa Rica só não abriu o marcador porque a bola caiu nos pés de Saborio. Atrapalhado, o atacante dominou de canela na pequena área. O jogador, aliás, era um caso a parte no amistoso. Não acertou nada. Tropeçou, errou passe, perdeu gol e no final ainda levou cartão amarelo por entrada dura em Ronaldinho.

Irritado com a atuação do time, Mano Menezes levantou várias vezes do banco de reservas. Gritou, orientou, gesticulou... mas não conseguiu tirar nada da equipe. O trio mais cerebral, formado por Lucas, Neymar e Ronaldinho, pouco fez também. Quando tinha a bola, logo apareciam cinco marcadores para destruir.

ronaldinho gaucho  costa rica x brasil (Foto: Mowa Press)Ronaldinho foi o capitão da Seleção Brasileira contra a Costa Rica (Foto: Mowa Press)

Diante desse marasmo, a torcida da Costa Rica, aquela mesma que esperava um show da Seleção Brasileira, teve de se contentar com lampejos do seu próprio time. Na ausência de jogadas brilhantes do time canarinho, os costa-riquenhos aplaudiram mesmo os raros bons momentos da seleção anfitriã.

Neymar salva

A Mano Menezes, então, restou mudar. Na volta para o segundo tempo, o técnico da Seleção Brasileira colocou Hernanes no lugar de Luiz Gustavo e Oscar na vaga de Lucas. Por conta disso, Ronaldinho Gaúcho passou a jogar mais aberto, no ataque, e o meia do Internacional passou a fazer a armação.

Só que o Brasil foi surpreendido pela postura da Costa Rica. A equipe da casa iniciou o segundo tempo jogando no campo verde e amarelo e levando perigo. Tanto nos chutes de longe quanto nas jogadas pelas pontas. De atacante, Ronaldinho não conseguia emplacar e perdia a bola com facilidade.

Aos dez minutos, um problema na lateral direita do Brasil. Fábio deixou o campo lesionado para a entrada de Daniel Alves. Bem abatido, o jogador do Manchester United foi direto para o vestiário, de cabeça baixa. Melhor, a Costa Rica continuava a pressionar a Seleção Brasileira em seu campo de defesa.

Mas time que tem craque precisa também de um pouco de sorte. E a Seleção Brasileira teve aos 14 minutos. Daniel Alves cruzou da direita, o goleiro Navas saiu mal e a bola sobrou para Neymar completar. Foi o oitavo gol do atacante do Santos, atual artilheiro da era Mano Menezes.

O gol não assustou aos costa-riquenhos, que continuaram com a mesma postura, alçando bola atrás de bola na área brasileira. Empolgado com o feito, Neymar se soltou mais. Deu passe da calcanhar, acertou o travessão... Mas o 1 a 0 ficou de bom tamanho para uma Seleção que pouco criou.

Com dores musculares na perna, o goleiro Julio César deixou o campo aos 30 para a entrada de Jefferson, do Botafogo. Pouco antes, Neymar havia dado lugar a Hulk no ataque. Mano também tirou Fred e deu uma chance a Jonas nos minutos finais. Já aos 39, o ex-gremista sofreu uma falta violenta de Mora, que foi expulso mesmo sem ter cartão amarelo.

COSTA RICA 0 X 1 BRASIL
Navas; Mora, Umaña, Miller e Júnior Díaz; Azofeida, Barrantes (Cubero), Bolaños (Hernandez) e Oviedo (Madrigal); Parks (Joel Campbell) e Saborío. Julio César (Jefferson); Fábio (Daniel Alves), David Luiz, Thiago Silva e Adriano; Ralf, Luiz Gustavo (Hernanes) (Oscae Ronaldinho Gaúcho; Lucas (Oscar), Neymar (Hulk) e Fred.
Técnico: Jorge Luiz Pinto. Técnico: Mano Menezes.
Gol: Neymar, aos 14 do segundo tempo
Cartões amarelos: Azofeifa, Saborio (Costa Rica); Neymar, Oscar, Daniel Alves (Brasil) Cartão vermelho: Mora (Costa Rica)
Local: Estádio Nacional, em San José, Costa Rica. Árbitro: Walter López (Guatemala). Assistentes: Gerson López (Guatemala) e Ronaldo de la Cruz (Guatemala).

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

São Paulo fica só no empate com Cruzeiro em jogo dramatico

Por Fernando Martins Y Miguel Sete Lagoas, MG

Foi um jogo em que aconteceu de tudo um pouco. Com uma carga incrível de dramaticidade, os 9.944 torcedores pagantes assistiam a um ótimo confronto entre Cruzeiro e São Paulo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O resultado de 3 a 3, no entanto, não agradou a nenhuma das equipes. Perto da zona de rebaixamento, a equipe mineira precisava da vitória para respirar. Com objetivo diferente, a luta pelo título do Campeonato Brasileiro, o São Paulo também contava com os três pontos. Keirrison, Charles e Anselmo Ramon marcaram para a Raposa, enquanto Cícero, Dagoberto e Juan fizeram para o Tricolor.

luis fabiano são paulo x cruzeiro (Foto: Agência Estado)Luis Fabiano e Victorino disputam a bola (Foto: Agência Estado)

O resultado mantém o tabu favorável ao São Paulo, que não perde para o Cruzeiro na competição desde 2004. Com o empate desta quarta-feira, já são 13 jogos sem triunfos celestes. Mesmo com o resultado ruim, o duelo serviu para que o atacante Keirrison desencantasse e marcasse o primeiro gol com a camisa celeste. Do lado são-paulino, Luis Fabiano ficou novamente sem balançar as redes - nesta segunda passagem pelo Tricolor, o atacante reestreou na derrota para o Flamengo, no último domingo. Mas não foi por falta de oportunidade. Ainda no primeiro tempo, o Fabuloso perdeu um pênalti, defendido por Fábio.

Com o resultado, o São Paulo chegou aos 47 pontos e manteve-se na terceira posição na tabela de classificação, três pontos atrás do Vasco e um do Corinthians. No entanto, pode ser ultrapassado por Botafogo (45), que enfrenta o Bahia, e Fluminense (44), que faz o clássico contra o Flamengo - o Tricolor carioca já tem uma vitória a mais.

O Cruzeiro também ficou estacionado no mesmo lugar, na 16ª colocação, mas com 30 pontos, a três do Atlético-PR, primeira equipe na zona de rebaixamento. O Furacão, no entanto, continuará no Z-4 mesmo que supere o Avaí, uma vez que ficaria com uma vitórias a menos.

Na próxima rodada, o Cruzeiro vai a Salvador, onde encara o Bahia, na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Pituaçu. Já o São Paulo receberá, no mesmo dia, o Internacional, às 16h, na Arena Barueri.

Keirrison desencanta

Mesmo com a crítica situação do time, que não vence há oito jogos e briga contra o fantasma do rebaixamento, a torcida do Cruzeiro resolveu apoiar a equipe desde o início da partida. No São Paulo, a novidade foi a escalação de Rivaldo como titular. O técnico Adilson Batista sacou Casemiro para dar oportunidade ao veterano meia.

O jogo começou muito truncado, com forte marcação de ambos os lados, e os jogadores da equipe celeste, em determinados momentos, até exageraram, com entradas mais fortes. A torcida são-paulina, também com boa presença no estádio, provocava os cruzeirenses com gritos de “Ão, ão, ão, Segunda Divisão”. Montillo, o maestro argentino, não se importou e, aos 11 minutos, tocou para Keirrison abrir o placar e dar a resposta pelos celestes. Foi o primeiro gol do atacante com a camisa da Raposa.

O gol dos donos da casa fez com que o São Paulo buscasse o ataque com mais insistência. Jean, aos 23 minutos, acertou uma bomba na trave de Fábio, que ficou batido no lance. Mais presente na frente, o time paulista cedia vários contra-ataques para a Raposa.

Aos 30 minutos, o São Paulo teve nos pés de Luis Fabiano a chance de igualar o marcador, mas o atacante desperdiçou uma penalidade marcada pelo árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra, que entendeu que Cícero foi derrubado por Fábio. O goleiro cruzeirense defendeu.

Os visitantes ainda tiveram mais uma grande chance de igualar o marcador, com Dagoberto, que tocou por cima de Fábio, mas Everton tirou a bola quase em cima da linha. Ao fim da primeira etapa, os jogadores do Cruzeiro foram ovacionados pela torcida. Fato raro nos últimos jogos.

Cinco gols na etapa final

O jogo ficou aberto no segundo tempo, com as duas equipes em busca do gol a todo momento. O Cruzeiro buscava o segundo para definir a partida o quanto antes e ter a tranquilidade nos minutos finais. O São Paulo tentava esfriar os ânimos do adversário. E conseguiu. Após tabela com Luis Fabiano, Cícero tocou por baixo de Fábio, aos 14 minutos, para empatar.

Cinco minutos depois, novamente silêncio no lado azul do estádio. Dagoberto driblou desde a intermediária, penetrou como quis e tocou por cima de Fábio. Um golaço! A alegria do atacante contrastava com o desespero do goleiro cruzeirense, que esbravejava diante de uma defesa atônita.

Mas o Cruzeiro chegou ao empate. Aos 26 minutos, Charles pegou um rebote, após cobrança de falta, e deixou tudo igual. A torcida celeste se encheu de esperança e voltou a incentivar a equipe. Mas o São Paulo voltou a ficar na frente. Aos 31 minutos, Dagoberto deu passe primoroso na cabeça de Juan, que só teve o trabalho de cabecear para as redes. Mas Anselmo Ramon empatou pouco depois, aos 34. Jogo emocionante em Sete Lagoas. No fim, Denílson ainda foi expulso, após falta em Charles.

domingo, 2 de outubro de 2011

Rafael Sobis no Ritimo do Rock in Rio

Aos poucos, Volta Redonda está se tornando um lugar especial para o atacante Rafael Sobis. Depois de marcar dois gols na vitória sobre o Atlético-GO, há cerca de um mês, o camisa 23 contribuiu com mais um golaço no Estádio Raulino de Oliveira, dessa vez sobre o Santos, no último sábado, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas a comemoração mesmo foi no Rock in Rio. O jogador tricolor deixou a Cidade do Aço direto para a Cidade do Rock. A dose será repetida neste domingo para acompanhar os shows de System of a Down e Guns N'Roses.

Na última quarta, Sobis conheceu Cidade do Rock a convite do GLOBOESPORTE.COM. Na entrevista, falou sobre sua paixão pelo estilo musical, garantiu que não gosta de pagode como a maioria dos companheiros e posou até com uma guitarra. A reportagem repercutiu no elenco tricolor, que passou a encarnar ainda mais no atacante roqueiro. A zoação foi tanta que Rafael esqueceu até de fazer a comemoração que desejava depois do gol.

- Queria comemorar tocando uma guitarra imaginária, mas está todo mundo pegando no meu pé (risos). Viram a reportagem e ficam falando iêiê, uhul... Mas vou agora aproveitar os dois últimos dias do Rock in Rio - garantiu o jogador na saída do estádio Raulino de Oliveira.

Para Sobis, a vitória sobre o Santos pode servir de ânimo para dar continuidade à arrancada do Fluminense no Brasileirão. Com seis vitórias nos últimos oito jogos, o Tricolor lidera o segundo turno e ocupa atualmente a quinta posição, com 44 pontos.

- Foi, acima de tudo, uma vitória da equipe. Mais um jogo épico. Sabíamos que seria complicado. Enfrentamos, na minha opinião, a melhor equipe do Campeonato Brasileiro. Por isso é um resultado que marca e esperamos que o mesmo sirva de ânimo para seguirmos crescendo na competição.

Depois da vitória em Volta Redonda, o elenco tricolor ganhou dois dias de folga. Os jogadores se reapresentam na próxima terça-feira, nas Laranjeiras. O Fluminense volta a campo no domingo, para disputar o clássico contra o Flamengo, às 16h (de Brasília), no Engenhão.