Comissão técnica estudou 'rebaixar' jogador após festa em concentração

Neymar foi o pivô da queda de Dorival Junior (foto: Ivan Storti)


O tempo em que o atacante Neymar seria punido foi um dos pontos de discórdia entre o técnico Dorival Júnior e da diretoria do Santos após a discussão entre o treinador e Neymar, no jogo contra o Atlético-GO. A comissão técnica defendeu afastamento do jogador do grupo por tempo indeterminado. Além disso, a possibilidade de ele treinar por duas semanas com o time júnior também foi cogitada na Vila Belmiro.
Para os defensores dessa punição, retornar ao futebol de base teria um efeito psicológico melhor para o jogador do que multá-lo em 30% de seu salário, que é cerca de R$ 600 mil. E não foram somente os pares do presidente Luis Álvaro de Oliveira que entraram em rota de colisão com Dorival Júnior e seu staff. Conforme fontes ligadas ao clube santista, o patrocinador que banca os vencimentos do atacante exigiu que ele fosse reintegrado ao grupo após a partida contra o Guarani, quando cumpriu um jogo de punição. O investidor temia uma desvalorização da promessa no mercado mundial.
Na janela de transferências do meio do ano, o Chelsea ofereceu 30 milhões de euros (R$ 69 milhões) para levar a joia do Peixe. Na ocasião, Neymar optou por continuar no Brasil e aceitar o projeto de carreira apresentado pelo Santos. As confusões começaram após a negativa de transferência.
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